07 abril, 2010

Olá


Vinha não sei de onde
E encontrei-te.
Não olhavas para o horizonte.
Bebias o chão.
Da terra, dizias...
Da terra tudo emerge.

Não te disse nada.
Quanto mais choravas
Mais o vento te levava para longe.

Olhei em frente.
Surpreendi-me.
Tinham roubado o céu.

Desataste a rir.

Foi quando te disse olá.


 






textos secretos de Alice (Séc. XXI)

Sem comentários: